MANTENHA SEU GARFO
Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal, e os médicos previram que ela teria apenas mais três meses de vida. Dessa forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem". Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu-lhe que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.
Conversaram sobre vários pontos, e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem, e o amigo preparava-se para sair quando a mulher se lembrou de algo muito importante para ela.
- Tem mais uma coisa! - disse, excitada.
- Do que se trata? - perguntou o amigo.
- Isto é muito importante. Eu quero ser enterrada com um garfo na mão direita.
O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.
- Isso é uma surpresa para você, não é? - a jovem mulher perguntou.
- Bem, para ser honesto, estou confuso com esse seu pedido - respondeu o amigo.
A mulher, então, explicou.
- Quando eu era criança e visitava minha avó, no jantar, qundo os pratos começavam a ser recolhidos, minha avó inclinava-se em minha direção e cochichava ao meu ouvido: "Mantenha o seu garfo". Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir, como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!
- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo na mão e perguntem: "Para que é o garfo?" Então quero que você lhes diga: "Ela mantém o garfo na mão, porque o melhor está por vir".
Do livro "As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos"
RANGEL, Alexandre, Org. - Vol. II, editora Leitura, 3ª edição, Belo Horizonte, 2004.
Ariovaldo Cavarzan
Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal, e os médicos previram que ela teria apenas mais três meses de vida. Dessa forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem". Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu-lhe que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.
Conversaram sobre vários pontos, e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem, e o amigo preparava-se para sair quando a mulher se lembrou de algo muito importante para ela.
- Tem mais uma coisa! - disse, excitada.
- Do que se trata? - perguntou o amigo.
- Isto é muito importante. Eu quero ser enterrada com um garfo na mão direita.
O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.
- Isso é uma surpresa para você, não é? - a jovem mulher perguntou.
- Bem, para ser honesto, estou confuso com esse seu pedido - respondeu o amigo.
A mulher, então, explicou.
- Quando eu era criança e visitava minha avó, no jantar, qundo os pratos começavam a ser recolhidos, minha avó inclinava-se em minha direção e cochichava ao meu ouvido: "Mantenha o seu garfo". Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir, como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!
- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo na mão e perguntem: "Para que é o garfo?" Então quero que você lhes diga: "Ela mantém o garfo na mão, porque o melhor está por vir".
Do livro "As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos"
RANGEL, Alexandre, Org. - Vol. II, editora Leitura, 3ª edição, Belo Horizonte, 2004.
Ariovaldo Cavarzan
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