quinta-feira, 30 de abril de 2009

O VINHO


Na Itália, numa aldeia das montanhas, os camponeses durante a Idade Média, tinham o hábito de anualmente fazer da colheita uma festa.

Esta festa era esperada com muita ansiedade por todos, comemorada com tudo o que tinham direito na época e comentada ao longo do ano.

Para essa festa, todo morador da aldeia contribuía com uma garrafa do melhor vinho de sua fabricação onde cada um despejava num grande barril na praça central da aldeia.

O ponto alto da comemoração era a abertura do barril, solenidade que atraía gente de todos os lugares que vinham degustar o famoso vinho, resultado da somatória de muitas garrafas de vinho selecionado.

Certa vez, um dos moradores que há muitos anos participava da festa pensou:

- “Por que vou levar uma garrafa do meu melhor vinho? Vou levar uma garrafa de água, já que no meio de tanto vinho o meu não fará falta...”

Quando chegou a sua vez de despejar o seu “vinho”, fez de forma disfarçada para que os outros não percebessem.

No momento culminante da festa, a abertura do barril, todos estava lá com suas canecas prontos para saborear o famoso vinho. Qual não foi a surpresa, na abertura da grande torneira, dela só saia água...

Eram litros e litros de pura água...

Todos os moradores tinham pensado a mesma coisa:“Por que vou levar uma garrafa do meu melhor vinho, se no meio de tanto não fará falta?”.

Muitas vezes somos tentados a pensar dessa forma.

É preciso fazermos a nossa parte, isto não tem importância e talvez nem seja notado, pois há tantas outras pessoas ao nosso redor.

O que aconteceria se no mundo todos pensassem que sua parte não fará falta?

Por isso por menor que seja a nossa atitude ela é essencial quando nos colocamos a disposição para ajudar alguém.

Muitas vezes depende apenas de um gesto muito simples: um olhar, um sorriso ou uma mão estendida.

Não vamos esconder o “nosso melhor vinho”, e sim dar o que temos de mais precioso para edificação do irmão.

domingo, 26 de abril de 2009

MUITO INTERESSANTE


Um texto sem a letra "a"


Incrível e possível !!!


Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter com impossível..> Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.

Desde que se tente sem se pôr inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento. Trechos difíceis se resolvem com sinônimos.

Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos. Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?

Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores. Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.

Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.


Recebi este texto por email e não tinha o autor

SILÊNCIO


O silêncio preenche espaços e resguarda passos

que poderiam ser dados.

O silêncio inesperado traz, dentro de si,

guardado motivos que não podem ser revelados.

O silêncio é magia e beleza,

é angústia e tristeza,

é amargura e incerteza.

O silêncio é pazque carrega dor demais,

é terreno baldio

que faz a vida ficar por um fio.

O silêncio é ameaçador

e é o grande condutor

de dúvidas e questionamentos.

O silêncio é como o vento,

passa sem ser visto mas,

deixa espalhado seus detritos.

Silvana Duboc



A CONQUISTA DO SONHO




Sonhar é preciso, até voar...


mesmo que seja em sonhos.


Não ser solitário, nem ser prisioneiro,


mas o dia inteiro sonhar,


e na noite também!


Sonhar no sono, sonhar acordado,


um dia poderá,ver o sonho realizado!


Se o dia e a noite ainda são os mesmos,


se os sonhos também o são,


quem mudou fomos nós mesmos,


acabou a emoção?


O milagre é continuar sonhando,


pois se desistirmos de nossos sonhos,


o que será de nossos corações?


Sonhemos sonhos realizáveis,


sonhemos sonhos de ilusão,


mas nada são comparáveis,


como a espera da realização.


Quem não sonha não realiza,


se realiza nem dá valor,


se desistir não terá vitória,


se não acreditar, onde está o amor?


Amamos de tantas formas,


brigamos por reformas,


pensamos entrar em forma,...


o sonho não acabou!


O SONHO MAIOR AINDA SOBROU!


Celito Medeiros





"Viver é chegar onde tudo começa!
Amar... é ir onde nada termina!






"A vida é curta. Quebre as regras. Perdoe rápido.
Beije lentamente. Ame de verdade. Ria descontroladamente.
E nunca lamente nada que tenha feito você sorrir"

sábado, 25 de abril de 2009


"Se você não decide quem você é, você termina por não ser nada."

Marcial

"Cada pessoa torna-se aquilo que passa a vida colaborando para ser."

Walter Grando

sexta-feira, 24 de abril de 2009





Cortesia no dia-a-dia
Qualidade de vida é fundamental, mas quase ninguém pára para pensar que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferença no nosso cotidiano e - claro - também na vida.


Ser cortês no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar fará com que você receba de volta, pelo menos, um sorriso. E isso, também pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida.·


Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga não é apenas um ato elegante em desuso. É uma forma de cortesia que demonstra o seu respeito e carinho pela pessoa.·


No trabalho sempre que for buscar um café ou água, não custa perguntar se alguém quer e trazer com prazer - pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais próximos.·


Mesmo que você não fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou mesmo em casa. E, claro, faça-o sem reclamar ou cara feia...·


Ainda sobre reclamar - há pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a outro, ou tirar o lixo de casa. Estes são exemplos prosaicos, no entanto, como são inevitáveis, é melhor que encaremos com um certo humor, sem fazer pesar a quem está perto o "sacrifício" que estamos fazendo.·


Ser cortês também está ligado a não ser folgado...


Por isso, no carro de alguém ou mesmo em casa, não mude o canal da TV ou a estação de rádio sem consultar o dono do carro ou as pessoas que estão junto.


E lembre-se: por favor e obrigado são palavras essenciais...·


Em supermercados não faltam ocasiões para ser gentil. Deixe aquela senhora ou senhor idoso passar na frente na fila dos frios ou da carne.


Mas, principalmente, na fila do caixa quando você está com o carrinho lotado e atrás de você está uma pessoa com um ou dois volumes a mais do que o permitido no caixa expresso - dê um sorriso e deixe passar.·


Você sabe que seu colega adora determinada bala, bombom ou bolacha.


Se, de vez em quando você aparecer com alguns para ele(a) pode ter certeza que não vai parecer uma cantada, mas sim que você é uma pessoa que pensa e sabe dar atenção aos outros - entre outras coisas.·


Saindo da sua garagem, em esquinas ou em cruzamentos, mesmo que esteja com pressa, vá com calma e deixe o nervoso, atacado ou estressado, seguir na sua frente.


Em vez de buzinar, xingar e fazer cara feia, sorria e pense em seu bem estar. Nada é mais importante que o seu bom humor.·


Para os homens, ser gentil com as mulheres é uma questão de princípios. E não apenas com aquela na qual está interessado.


É essencial a cortesia em todos os momentos e até mesmo no modo de falar ou pedir alguma coisa, principalmente em cargos de chefia.·


Você vê aquele casal lutando com o carrinho de bebê na escada rolante e o outro filho pela mão. Custa ajudar com o carrinho ?·


Depois de ir a um jantar na casa de seu amigo(a) ou chefe é extremamente gentil e sempre bem-vindo ligar para agradecer o convite, completando que adorou o jantar.·


Procure incorporar a cortesia em sua vida.


No elevador, em filas, e principalmente em lugares difíceis ou situações de crise.
Essa é a diferença entre o sujeito insignificante, igual a todos e aquele de quem todo mundo lembra quando quer companhia.
Cláudia Matarazzo







A ELEGÂNCIA NO COMPORTAMENTO



Martha Medeiros




Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara : a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.






É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.



É uma elegância desobrigada.






É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam.



E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.




É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.



Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.






É possível detectá-la em pessoas pontuais.






Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.






Oferecer flores é sempre elegante.






É elegante não ficar espaçoso demais.






É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...






É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.






É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.






É elegante retribuir carinho e solidariedade.






É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....






Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.






Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.






É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...






Abrir a porta para alguém? É muito elegante.






Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante.






Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...






Oferecer ajuda? Muito elegante.






Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante.






Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.



A saída é desenvolver em si mesma a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".






Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.




Educação enferruja por falta de uso.



E, detalhe: não é frescura.
- - - - - - - - - - - - - - - - - -
Do livro "Non Stop" - Crônicas do Cotidiano


"Viver não dói" ou "As possibilidades perdidas"
Martha Medeiros
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.
Autoria desvendada pelo blog:

"O Autor Desconhecido".Esse texto NÃO É de Carlos Drummond de Andrade

ESCUTATÓRIA
Rubem Alves


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil.Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma

".Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro:"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma"

.Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.

Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.

(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).

Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.

Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.

São-me estranhos.

É preciso tempo para entender o que o outro falou.

Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.

Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou.

Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.

Falo como se você não tivesse falado"

.Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou"

.Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.

O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou".

E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.

E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.

Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio.

A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.

Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.


Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.




"Eu não me envergonho de corrigir meus erros e mudar as minhas opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender"

ALEXANDRE HERCULANO

quinta-feira, 23 de abril de 2009


sexta-feira, 10 de abril de 2009


Não está no Aurélio

ABANDONO: Quando a jangada parte e você fica.
ADEUS: O tipo de despedida mais triste que existe.
ADOLESCENTE: Toda criatura que tem fogos de artifício dentro dela.
ARTISTA: Espécie de gente que nunca vai deixar de ser criança.
AUSÊNCIA: Uma falta que fica ali presente.
FOTOGRAFIA: Um pedaço de papel que guarda um pedaço de vida nele.
FILHO: Serzinho adorável e todo seu, que um dia cresce e passa a ser todo dele.
GELO: Aquilo que a gente sente na espinha quando o amor diz que vai embora.
LEALDADE: Qualidade de cachorro que nem todas as pessoas têm.
LÁGRIMA: Sumo que sai dos olhos quando se espreme um coração.
OUSADIA: Quando o coração diz para a coragem "vá" e a coragem vai mesmo.

Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não ésonhar menos e sim sonhar mais. (Marcel Proust)

quinta-feira, 9 de abril de 2009


"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

Albert Einstein

terça-feira, 7 de abril de 2009



TENTAR

Tentar é arriscar-se ao fracasso. Mas os riscos têm de ser corridos, pois o maior perigo na vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver, amar.
Acorrentado por suas certezas é um escravo. Sacrificou seu maior predicado, que é a sua liberdade individual. Só a pessoa que é livre arrisca. Para arriscar é necessário ser livre.
Manter-se escondido, prender-se devido a idéias castradoras é morrer. Não deixe que isto aconteça. A sua maior responsabilidade é tornar-se tudo aquilo que você pode ser, não só em seu benefício, mas de todos.
Leo Buscaglia

O PODER DE NOSSAS ESCOLHAS

Coisas ruins não são o pior que pode nos acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA.
Uma vida fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que aprendemos e como nos desenvolvemos.
Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, nos sentimos frustrados.
Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.
Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nó próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos?

domingo, 5 de abril de 2009





"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...

Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...

Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...

Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...

Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é um vazio de gente ao nosso lado...

Isto é circunstância!

Solidão é muito mais do que isto!Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma!"

Francisco Buarque de Holanda


A vida, em si, não ensina!

É você quem decide, a cada momento, se há uma lição a ser aprendida...

Em cada alegria, em cada tristeza, em cada aborrecimento...

Ou desperdiça todos os momentos e vai vivendo aos trancos e barrancos.

Coisas boas e ruins acontecem a todos indistintamente...

Se não existe o paraíso, podemos construir um oásis de paz, em nós mesmos, no meio das guerras que as pessoas vivem...

Tudo depende da escolha.

Podemos fugir à tristeza? Não.

Podemos impedir as perdas? Não.

Podemos obrigar que nos amem? Não.

Mas podemos usar os momentos de dor, frustração e ressentimento para aprender a amar melhor...

Podemos tornar nosso trabalho mais realizador...

Podemos transformar o ódio em perdão...

O ressentimento em compreensão...

Basta tomar essa decisão! Escolhendo a melhor forma de resolver os conflitos e aprender com eles...

Desafie a você mesmo, criando um artifício para lidar, com o negativo.

Invente um jogo em que ganhe pontos, diante de situações que você resolva com harmonia, ou perca pontos se não resistir a se fazer de vítima...

Feche as portas ao automatismo burro...

Ele faz sofrer e nos torna refém.

Podemos ser, hoje, melhores do que ontem.

Cabe a você, somente a você, escolher se os acontecimentos de ontem, hoje e amanhã, serão usados para torná-lo uma pessoa melhor...

Qual será sua escolha hoje?

(texto sem nome do autor)


A TRISTEZA PERMITIDA (Marta Medeiros)

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

sábado, 4 de abril de 2009


O que há de mais importante


Não importa o que é o mundo.
O importante são os seus sonhos.

Não importa o que você é.
O importante é o que você quer ser.

Não importa onde você está.
O importante é para onde você quer ir.

Não importa o porquê.
O importante é o querer.

Não importam suas mágoas.
O importante são suas alegrias.

Não importa o que já passou.
O passado?
Guarde-o em sua lembrança.

Nunca pense em julgar.
Não veja, apenas olhe.
Não escute, apenas ouça.
Não toque, apenas sinta.
E acredite naquilo que você quiser.

E não adianta você sonhar,
se você não lutar.

O mundo é um espelho.
Mas não queira ser apenas um reflexo.
Só acreditando num futuro,
você encontrará o caminho.

Afinal, o que importa de tudo isso é uma coisa só: você.
Acredite em você.
E você irá além!


Viver É Amar
Marcial Salaverry

Viver ...

é chegar de onde tudo começa

Amar... é ir aonde nada termina

Viva ... como se fosse cedo

Reflita ... como se fosse tarde

Sinta o que você diz ... com carinho

Diz o que você pensa ...com esperança

Pense o que você faz ... com fé

Faz o que você deve fazer ... com amor

A vida revela a verdade

A verdade ilumina nosso caminho

O caminho nos conduz ao amor

O amor nos faz viver.

A razão de amar .

A encontramos vivendo

O sentido de viver ...

O encontramos amando.