segunda-feira, 27 de julho de 2009


Uma Mulher no Outono

Quando estou enfurecida, sou tempestade,sou trovoada, sou relâmpago com raios ,com direito a ventania , Um furacão.

Sou barco à revelia em mar revolto, sem destino, sem socorro em mar escuro temporal interminável perco o rumo.

Mas...depois de muita luta e desespero, surge a aurora, lentamente a clarear e, outro dia nasce doce e belo, então, com a razão recuperada,consigo enxergar o céu azul,no verde mar, marolas a rolar e, o astro rei tudo iluminar,pois em minh’alma que sempre é serena,também há,de vez em quando, temporais.

E, embora seja pura e cristalina,despedaça... Quebra... É cristal

Nenhum comentário:

Postar um comentário